terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

JAMES DEAN - LITTLE BASTARD!

JAMES DEAN

JAMES BYRON (homenagem de sua mãe ao poeta LORD BYRON) DEAN, ator americano, nasceu em 08/02/1931 e morreu jovem demais, em 30/09/1955, aos 24 anos.

JAMES DEAN

JAMES DEAN

JAMES DEAN

JIMMY, como era chamado pela família, aos 8 anos fazia aula de violino e sapateado, até perder sua mãe, vítima de câncer, quando foi viver e ser criado por tios, em uma fazenda.
A atriz Elizabeth Taylor, sua amiga e confidente, afirmou ter ouvido dele quando trabalharam juntos, que fôra abusado pelo pastor de sua igreja, aos 11 anos.

JAMES DEAN & LIZ TAYLOR

Considerado uma criança introspectiva, aos 14 participava de teatro estudantil.
Aos 17 anos, ganhou de seu tio Marcus, sua primeira moto, uma TRIUMPH.

JAMES DEAN

Aos 18 foi para Los Angeles, morar com o pai e a madrasta, estudar arte dramática e ganhou dele um CHEVROLET de segunda mão.
Abandonou a faculdade para estudar no Actor's Studios, em New York, com Lee Strasberg e trabalhava como garçon e cobrador de ônibus para se sustentar.

JAMES DEAN

JAMES DEAN

Aos 21 começou a participar de comerciais de TV. Aos 22, peças na Broadway, chegando a ganhar um "Tony Awards", de melhor ator do ano.
Começou a fazer cinema em 1954, aos 23 anos.

JAMES DEAN

Fora dos sets de filmagem, era conhecido por uma agitada vida social, fumava, bebia e possuía um enorme fascínio por carros e velocidade. Num bar de Hollywood, era conhecido como "Cinzeiro Humano", pois oferecia seu peito e pedia às pessoas que apagassem seus cigarros nele.

JAMES DEAN

JAMES DEAN

JAMES DEAN

JAMES DEAN

JAMES DEAN

JAMES DEAN

Existem registros de sua participação em várias provas e "track days" na Califórnia, entre 1954 e 1955.
JAMES DEAN - CORRIDA

Dedicado, assim que os primeiros exemplares do Porsche 550 Spyder chegaram aos Estados Unidos, através da importadora de Max Hoffmann, de Nova York, tratou de encomendar o seu.

JAMES DEAN - PORSCHE

Dean comprou o veículo na "Competition Motors", em Los Angeles, pouco depois de terminar o filme "Giant" - Assim Caminha a Humanidade, em 1955, lançado apenas em 1956.

JAMES DEAN - PORSCHE

O 550 Spyder havia faturado a tradicional "Carrera Panamericana" - corrida fronteira a fronteira, disputada em estradas abertas no México e gozava de prestígio nos circuitos europeus.

JAMES DEAN - PORSCHE

O carro de Dean trazia como diferenciais o número 130 gravado no capô e nas portas e a inscrição "Little Bastard" - Pequeno Bastardo, na tampa traseira.

JAMES DEAN - LITTLE BASTARD


Em setembro de 1955, Jimmy e seu mecânico particular, Rolf Wütherich, sairam com o propósito de ir para uma pista de corridas em Salinas, Califórnia, onde Dean tinha combinado competir. Embora, originalmente, o Porsche devesse ser transportado em um trailer, Dean mudou de idéia e decidiu dirigi-lo até lá, para se familiarizar mais com o carro.

 
JAMES DEAN - 550 PORSCHE

JAMES DEAN - CAMINHO PARA SALINAS

Ao dirigir em grande velocidade em direção a um entroncamento, não tendo conhecimento do jovem estudante (Donald Turnupseed) que se aproximava em seu carro e que não podia ser visto na outra extremidade do entroncamento, um cruzamento de nível, os dois carros colidiram, matando Dean, que teve sua coluna partida e severas hemorragias internas e ferindo seriamente seu mecânico.

TÚMULO - JAMES DEAN

CRUZAMENTO - JAMES DEAN MORTE

O ator morreu a caminho do hospital, fato que comoveu o país. Quando foi colocado na ambulância, seu mecânico ao lado, ouviu o último som emitido por Jimmy.
O jovem estudante sofreu apenas ferimentos na cabeça e no rosto.

RESGATE CORPO - JAMES DEAN

JAMES DEAN - CARRO - ACIDENTE

JAMES DEAN

" Estou destinado a morrer em  um desastre de automóvel", afirmou Dean, certa ocasião.
Alguns afirmam que Dean tinha vontade de morrer, outros colocam a culpa da sua morte prematura no amaldiçoado Porsche Spyder em que ele morreu. Diversas pessoas na época, fizeram comentários sobre a desagradável atmosfera que envolvia o carro.

JAMES DEAN - ACIDENTE - CARRO

A história de Dean não acabou ali e a do carro também não.
No dia em que morreu, James Dean ainda esgotava ingressos com o seu primeiro filme. A consagração final chegou poucos dias após sua morte, quando "Rebel Without a Cause" - Juventude Transviada chegou aos cinemas. Recebeu duas indicações ao Oscar, póstumamente. Em 1956, por "East for Eden" - Vidas Amargas (a primeira indicação póstuma na história da premiação), e em 1957, por "Giant" - Assim Caminha a Humanidade, ambas por melhor ator. Ganhou dois prêmios  Globo de Ouro, em 1956, como melhor ator e, no ano seguinte, num prêmio especial que o consagrou como ator favorito do público.
Mais do que por seu talento, James Dean entrou para a história como um símbolo de liberdade. É considerado um ícone cultural, como a melhor personificação da rebeldia e angústias próprias da juventude da década de 50.
 
JAMES DEAN - "Sonhe como se você fosse viver para sempre, viva como se fosse morrer hoje."


Quanto ao carro, uma lista quase sem fim de acidentes simultâneos aconteceram, da morte de Dean em diante, produzindo uma lenda nunca realmente confirmada sobre ele.
Diz-se que, os destroços do carro foram comprados pelo designer de carros, George Barris e enviados para uma garagem. Assim que o mecânico começou a descarregá-lo, o carro subitamente escorregou, caindo e quebrando as pernas do mecânico.
Em 1956, um médico, Dr. Troy McHenry, comprou o motor do carro, mas depois morreu, quando o veículo que dirigia com o motor escapou de seu controle, durante uma corrida de feira em Pomona.
Um outro médico, que tinha comprado a transmissão do automóvel que fora de Dean, ficou seriamente ferido quando seu automóvel com a transmissão instalada, rodopiou.
Dois pneus do Porsche de Dean foram vendidos para um aficionado por carros e, surpreendentemente, estouraram simultâneamente, alguns dias depois da compra, embora nenhum defeito pudesse ter sido encontrado neles.

CARRO JAMES DEAN

O que sobrou do carro de Dean foi soldado, oferecido a Patrulha Rodoviária da Califórnia e, ironicamente, apresentado em uma exibição especial, cujo tema era segurança. De forma bastante estranha, a garagem na qual o carro de Dean havia sido colocado para passar a noite, pegou fogo inexplicavelmente, queimando inclusive o prédio vizinho que ficou seriamente danificado, embora o carro tenha permanecido incrivelmente intacto.
A maldição então atacou de novo.
Alunos de uma escola secundária cercaram o carro, que estava sendo novamente apresentando como atração principal de uma exposição, cujo tema também era segurança. Sem nenhum aviso, o carro escorregou da plataforma em que estava e caiu, quebrando o pescoço de um menino.
Combinou-se então, que o carro seria transportado em um caminhão, para Salinas. Mas, por algum estranho motivo, o caminhão ficou incontrolável e o motorista foi violentamente arremessado de sua cabine. Então, o carro que fora antes a preciosidade de Dean, prossegiu sua carreira de acidentes, caindo da traseira do caminhão, golpeando e matando o motorista.
Em 1959, em New Orleans, o carro foi novamente posto em exposição e, desta vez, caiu literalmente aos pedaços. Depois que os consertos foram feitos, o Porsche foi mandado para a Patrulha Rodoviária da Flórida, para uma outra ( ? ) exposição de segurança. Ele foi então embalado em um engradado e embarcado para Los Angeles. Em algum lugar entre Miami e Los Angeles, o carro desapareceu misteriosamente. E, apesar das intensas pesquisas e buscas levadas a cabo, nunca foi encontrado.
Por fim, o mecânico que estava ao lado de Dean em seu acidente fatal e sobreviveu, faleceu dirigindo um Porsche (outro), em 1981.
O desaparecimento do carro, foi encarado por muitos como uma benção.

PORSCHE - CASCO - JAMES DEAN

A verdade é que essa história até hoje é um mistério.
Atualmente, a única peça comprovada do carro e certificada pela própria Porsche é o eixo de transmissão traseiro, sobre o qual se encontra algumas informações nesse site.
Depois de tudo, alguém seria capaz de instalar esse ítem único no seu carro?

JAMES DEAN

O mito James Dean permanece intacto até os dias de hoje. O jovem incompreendido, de aparência frágil e melancólica, é sem dúvida um dos maiores "CULT's" do cinema e está no primeiro escalão de estrelas eternas de Hollywood.
Certa vez disse: "Um homem só pode ser grande se conseguir ultrapassar a barreira entre a vida e a morte. Se conseguir fazer com que seu trabalho seja lembrado e valorizado por vários séculos."

JAMES DEAN

YOUNG JAMES DEAN


GIMME SHELTER - PLAYING FOR CHANGE.

Putz !
E pensar que estas pessoas estavam espalhadas pelo planeta.
Com suas contribuições pessoais reunidas, nos mostram a força da sincronicidade e que realmente a música é uma linguagem universal.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

AS MARCAS QUE CRIEI NA MINHA CABEÇA!


Já escrevemos aqui sobre o que considero ser a "Santíssima Trindade" do vestuário: T-SHIRTS, JEANS e a JAQUETA PERFECTO!
Essas três peças de vestuário podem ser consideradas as bisavós de todas as peças de roupa que hoje conhecemos e seus desdobramentos. 
Claro que poderíamos incluir aqui os vestidos, que se patiram em saias e blusas e outros tantos exemplos mas, as três apresentam coisas em comum que as diferenciam das demais.
Essas 3 se transformaram em mega ícones e, quando da sua "invenção", não tinham um propósito de estilo ou moda. 
Ao analisarmos a história de cada uma dessas peças percebemos, que até um determinado período de tempo, as roupas tinham uma função prática e sua criação se prestava exclusivamente a resolver "um problema". Fossem para aquecer, lutar, absorver o suor, proteger, recatar, resistir ao esforço, executar tarefas pesadas, suportar o calor, entre outras coisas, todas tiveram um histórico de utilidade em seu nascimento, se prestaram a uma função, tiveram razão de ser, foram necessárias, e por isso inclusive, foram aceitas e adotadas pelos consumidores e se transformaram em produtos de sucesso.
Ou seja, primeiro elas existiram e depois viraram objetos de desejo.



À partir de um certo período, perto dos anos 50, quando da sua utilização pelo cinema e divulgação pela mídia de comportamento, é que as roupas passaram a ser criadas e produzidas sem "razão de ser", apenas objetos de consumo.
E objetos que antecedem o desejo.
Temos que levar em consideração para entender melhor esse fato, que o mundo até então era "pobre", havia passado por enormes crises econômicas e as duas Grandes Guerras Mundiais, praticamente em sequência, restringiram muito o bem-estar das pessoas, privando-as de várias possibilidades de acesso. E por outro lado, que essas mesmas Guerras deixaram também como resultado, fartos recursos para os vencedores, grandes invenções, novos materiais, costumes arraigados e produtos, que depois de terem sido desenvolvidos para "a guerra" e erguido fábricas para sua produção, precisavam encontrar novos consumidores, para manter as coisas funcionando e empregar uma massa de mão-de-obra sobrevivente disponível, que não estava mais empregada na "guerra".


E assim, até hoje, coisas são inventadas, criadas e produzidas para depois serem apresentadas aos consumidores, levando-se em consideração mundialmente, quais matérias-primas estão mais disponíveis, quais cores precisam de mais saída, quais indústrias estão em defasagem, onde se precisa gerar mais emprego. E também como instrumento coletivo de influência, sinalizando um suposto estado de espírito mundial, valorizando países e etnias necessitadas, falando indiretamente sobre o momento político, social e econômico do mundo, em um determinado período.


Daí surgem o que hoje chamamos de TENDÊNCIAS, quando as cores, formatos e design de tudo, são decididos, combinados e divulgados com anos de antecedência para os produtores, que assim tem tempo hábil de criar e desenvolver os nossos futuros sonhos de consumo.
Então, diferente do passado quando éramos senhores dos produtos, demandávamos e aceitávamos uma peça para nos facilitar e melhorar a vida, atualmente estamos a serviço dos produtos e seus fabricantes, sendo influênciados e convencidos da necessidade que teríamos deles, comprando e acumulando coisas que nem sempre usamos ou que descartamos rapidamente, pela próxima novidade apresentada.


As "BRANDS" ou "MARCAS" foram anexadas aos produtos no passado, apenas como um NOME, um batismo, para garantir autoria, dar direito de propriedade e diferenciar um produtor de outro.
Marca é a representação simbólica de uma entidade, qualquer que ela seja. Algo que permite identificá-la de um modo imediato como, por exemplo, um sinal de nascença, digital ou uma simples pegada no chão. Na comunicação, pode ser um signo, símbolo, um ícone ou uma simples palavra.


Hoje, as marcas representam muito mais do que isso.
Comunicam a "promessa" de um produto, seu diferencial frente aos concorrentes que as fazem especiais e únicas, associadas a uma personalidade ou uma imagem mental. Assim, pretendem MARCAR seu valor na mente do consumidor, isto é, associar sua imagem à qualidades e valores do produto. Em função disto, uma marca pode formar um importante elemento publicitário.
Marca não é um conceito fácil de definir. Na sua análise devem-se levar em consideração vários níveis de significado, entre eles cultura, atributos ou benefício. É fundamental entender que o conceito de marca é mais intangível do que tangível, pois os consumidores as vêem e interpretam, tem sensações, experiências e percepções diferentes.


Tenho um conhecido que compra e valoriza marcas caras e reconhecidas internacionalmente e tem preferência por peças que carreguem a marca do fabricante em tamanho GRANDE e visível em seu design. Para ele, um produto caro e reconhecido internacionalmente também é sinônimo de qualidade. Certa vez ele disse: "Para que usar um produto, se ninguém verá através do logotipo da marca aparecendo, que paguei caro por ele e que é famoso?" Na compreensão dele, poder pagar por aquela determinada marca, reconhecida como importante e cara em seu círculo social, lhe acrescenta status, poder e valor, o inclui no grupo que admira, logo a necessidade de exibí-la!


Em tempos de globalização, queda das fronteiras e barreiras mundiais e o grande peso da abordagem das empresas publicitárias, criou-se um novo conceito para as marcas e diversificaram-se suas categorias.
Vamos a um exemplo! Por que algumas pessoas pagam 5 vezes mais por uma camiseta branca de uma determinada marca do que por outra igual, com a mesma qualidade, produzida pelo mesmo fabricante terceirizado, mesma modelagem, mesmo tecido, mas sem marca famosa?
Quando determinados consumidores optam por comprar uma camiseta "tão mais cara", estão pagando por muito mais do que uma boa peça. Estão comprando "sentimentos", benefícios emocionais e satisfação abstrata. Como nosso conhecido acima, que se utiliza de suas aquisições, para reforçar a imagem de sucesso e poder que ele acredita merecer e necessita que "os outros" vejam nele. Assim, a motivação da compra está relacionada a necessidade, que vem do desejo individual de cada consumidor.
Para uns é a comprovação do sucesso financeiro, para outros o desejo de ser aceito, pertencer a uma determinada tribo, se mostrar antenado e bem informado, se igualar, encaixar, ou parecer mais jovem, parecer mais velho, mais relaxado ou mais responsável. São tantos os desejos e códigos transmitidos através dessa ferramenta, que tornam praticamente impossível uma generalização de abordagem.

VESTIDO MAIS CARO DO MUNDO - 759.987,20 EUROS
Peça única, da marca VOLKSWARE, confeccionada com 7531 etiquetas de marcas famosas.  

Claro que alguns produtos ou mesmo roupas, ditas caras, valem realmente o valor pedido por elas. Sejam por sua exclusividade e diferencial, por serem feitas à mão ou artesanais, longe das produções massificadas e chinesas de má qualidade, sejam por seu conceito único e especial, por terem demandado séculos de pesquisa e trabalho para sua excelência ou simplesmente pelo fato de que "caro" é um conceito pessoal e intransferível: caro para uns, barato para outros.
Pessoalmente acredito que caro, independente de escala de valor é alguma coisa pela qual se pagou e não se recebeu o resultado ou benefício esperado. Seja uma bala ou uma Ferrari!
A globalização nos tempos modernos trouxe uma nova questão, que acredito vá moldar nossas futuras relações com marcas e consumo. Hoje, quase todos em qualquer lugar do planeta, parecem iguais, se vestem de forma muito similar, tem linguagens comuns, tem acesso aos mesmos canais de informação, viajam mais, sem falar na maior e mais constante mistura entre povos, culturas e raças diferentes, criando novas gerações com características físicas mais miscigenadas e universais. Isso acaba por criar um desejo e uma necessidade de diferenciação que o uso de uma determinada roupa ou objeto permite, de forma relativamente barata e fácil. Seja através de uma roupa "vintage", um acessório único, uma peça de família como uma bolsa de "avó", um relógio do avô, um chapéu de época, um sapato da mãe, um objeto de design retrô em casa, um carro antigo restaurado, e outras tantas opções, as pessoas podem falar de sí de forma mais singular e delimitar seu espaço e individualidade.


Sem falar que a alta demanda por determinadas marcas e peças específicas, que em princípio não são acessíveis a qualquer pessoa, acabou por criar um imenso mercado de cópias e falsificações, que derramam pelas ruas de quase todas as cidades do mundo, um mar de produtos similares aos originais, tornando difícil ao observador desavisado, diferenciar o original, adquirido por alto valor por pessoas como o nosso conhecido citado e uma versão barata de camelô.

 

O futuro parece ser a pessoa, o INDIVÍDUO e não a MARCA!
Aponta para o momento em que cada um encontrará o que melhor lhe serve, combina com seu estilo de vida, corpo e idade, atende suas necessidades, lhe representa, transmite suas opiniões e idéias, afirma suas posições, cabe no seu bolso, cada vez menos genérico e mais individual!
Isso permitirá que várias "BRANDS" = MARCAS coexistam e que o consumidor encontre as suas.  Que a moda seja cada vez mais democrática e que tendências sejam apenas uma sugestão, mostrando a possibilidade de um caminho em comum e não uma lei ditatorial a ser seguida, que obriga pessoas frágeis a se apresentarem por vezes como ridículas vítimas da moda ou a se individarem para adquirir um produto. As marcas terão que ir cada vez mais de encontro aos seus clientes, aprender a conversar com eles, a ouví-los e voltar, quase como as peças do passado, a encontrar sua razão de ser e existir.


THE HEAVY ! Again !

Diferent...

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

GEORGE HARRISON BIRTHDAY ! PARA OS GUITARRISTAS DE ALMA...

Algumas pessoas chegam a este mundo e tem a capacidade de melhorá-lo amplamente.
Com seus pensamentos ou atos, mas sempre com a coragem da doação do que vem de dentro delas.
Mr. George, nascido em Liverpool, faria hoje 69 anos. Em sua passagem pela terra, aos 58 anos, nos deixou um legado impressionante.
Com sua música, aos 17 anos deu início à mudança total do meanstream. Junto com John, Paul e Ringo, construiu a maior mudança na história da música e com ideais progressistas, sua influência se estendeu até as revoluções sociais e culturais dos anos 60.
Além de cantar e compôr, tocava extremamente bem "apenas" 17 instrumentos.
Compôs "Something", na minha opinião a mais simples e melhor declaração de amor que já conheci.
Trouxe muito do Oriente até então desconhecido, à luz de nossos dias. Em 1971, já após a separação dos Beatles, uniu-se a Ravi Shankar e promoveu o primeiro concerto benificente de grande porte da história, o Concerto para Bangladesh. Com a participação de amigos superstars como Bob Dylan, Eric Clapton, Ringo Star, Leon Russel, etc, tornou-se o pai dos grandes eventos beneficentes que vieram depois. Administrado pelo Fundo George Harrison para a UNICEF, os lucros integrais dos shows e da venda de LPs, CDs e DVDs deste concerto, realizado em dois mega shows na cidade de New York, até hoje são revertidos para melhorar a vida de pessoas por todo o mundo.
Além de grande doador de seu tempo e dinheiro, voltou grande parte de sua grana para as artes, transformando-se em produtor de cinema, teatro e musicais.
Guitarra limpa, voz tranquila, paz na cabeça e amor no coração. George Harrison.

Este, acho seria um presente de que ele gostaria, com queridos amigos, seu filho Dhani e um solo de guitarra dos mais expetaculares no final de sua música...
Happy Birthday George ! And, Thank You Very Much !

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

sábado, 18 de fevereiro de 2012

HISTÓRIAS DE UM JEANS VIAJANTE!


PIONEIRO - A mina de ouro de Strauss

Durante o século XIX, acontecia nos Estados Unidos a corrida pelo ouro.
Em 1848, um agricultor norte-americano, chamado James W. Marshall descobriu um veio de ouro próximo a San Francisco, Califórnia. O achado foi alardeado por diversos jornais, despertando o interesse de mineradores e aventureiros em busca de riqueza. Algumas pessoas morreram, outras fixaram residência, construíndo suas próprias casas pelo caminho, antes mesmo de chegarem à Califórnia, outros percorreram toda a Costa Oeste, mas apenas alguns encontraram ouro. O acontecimento também acabaria gerando oportunidades para muitos profissionais, como prestadores de serviços e comerciantes.

JAMES MARSHALL

Entre eles estava um jovem imigrante judeu alemão, filho de um mascate, LEVI STRAUSS (26/02/1829-26/09/1902), vindo da Bavária, centro da Alemanha. Strauss chegou a América, o "Novo Mundo", em 1847, após a morte de seu pai,  com sua mãe e 2 irmãs, indo morar em New York, no bairro de Little Germany, para trabalhar com seus 2 meio-irmãos, que já possuíam um armazém onde vendiam de tudo um pouco.

LEVI STRAUSS

Em 1853, após adquirir a cidadania americana, mudou seu nome de Löeb para LEVI, partindo para o oeste americano com a intenção de se reinventar. Planejou vender  rolos de lona para cobrir carroças e barracas de acampamento dos mineradores, mas encontrou muitos mercadores vendendo a mesma coisa e seus produtos começaram a encalhar.
Os mineradores trabalhavam pesado e precisavam de roupas que fossem resistentes o suficiente para o trabalho nas minas. Ao observá-los, percebeu que suas roupas não resistiam ao trabalho pesado e que necessitavam de algo mais durável para a atividade que exerciam. Então, teve a idéia de tentar transformar sua lona (canvas) em algo útil e sem perder tempo, mandou fazer com a ajuda de um alfaiate, calças que distribuiu a alguns mineiros.
A resistência e durabilidade do produto, que nessa época tinha a cor marrom, garantiram o sucesso da peça entre os homens.
 
MINEIROS TRABALHANDO 

  





Logo, as calças feitas com a lona se espalharam entre os mineradores. No entanto, esse material era muito rígido e desconfortável, o que fez Strauss buscar um tecido de igual resistência, porém, mais flexível. A escolha foi um tecido de algodão sarjado, uma espécie de brim, fabricado desde os anos  1600 na região de Nîmes, na França. Supõe-se que o nome do tecido "DENIN" venha de uma adaptação do nome  de seu local de origem 'DE NIM'ES, e que a denominação JEANS  seja uma referência aos marinheiros genoveses, os primeiros a usarem seus uniformes com esse tecido. Os marinheiros chamavam suas calças de trabalho de "genes", que era uma espécie de abreviação de Genova, cidade portuária italiana, o que acabou se tornando "JEANS" ao falarem  "genes" com seu forte sotaque e assim ficou conhecido, se espalhando pelo mundo. A Levi's só adotou o termo oficialmente nos anos 60, quando o nome "waist overall", dado às suas calças, foi substituído por "JEANS PANTS" = Calças JEANS.
Em San Francisco, Levi Strauss trabalhou duro e prosperou, logo adquirindo a reputação de qualidade para seus produtos e sucesso para sua empresa. No ano de 1866, inaugurou sua matriz, que permaneceu no mesmo local por 40 anos.   

MARINHEIROS GENOVESES

MARINHEIRO GENOVÊS

O azul do tecido,  a cor índigo, provavelmente a característica principal do JEANS, viria da busca de uma cor diferenciada, tingindo o fio de algodão cru com um corante forte, proveniente de uma planta indiana chamada Indigus, capaz de dar ao tecido um tingimento natural. Esse corante dava uma cor inicialmente verde, mas com a exposição ao sol se tornava azul, cor que ficaria conhecida universalmente como "INDIGO BLUE = Azul Índigo", cor pela qual o JEANS é até hoje conhecido.

FIOS COM TINTURA DE "INDIGUS"

Existe uma teoria de que a história da lona reaproveitada nas calças, seja lenda e a possibilidade de que LEVI STRAUSS já tenha começado a produzir suas calças com o DENIN fabricado nos E.U.A. desde o início, pois os livros que contam a ocupação do oeste americano, narram a existência de vestuário com lona utilizado pelos pioneiros, paralelos à "criação" de LEVI. A lenda da calça de lona teria surgido, porque vestígios de algo parecido com calças de um material  marron vendido no Século XIX pela LS&CO., foram realmente encontrados no interior de minas muito tempo depois, o que pode ter alimentado a associação com o nome de STRAUSS. A verdade não se sabe ao certo. O certo é que ele realmente foi o criador/inventor do que hoje chamamos de calças JEANS e as roupas dos mineiros são consideradas os protótipos dos "blue JEANS".

JACOB DAVIS

LEVI STRAUSS

Depois de superada a necessidade de encontrar um tecido confortável e durável ao mesmo tempo, uma nova questão surgiu para STRAUSS.
Jacob Davis, também imigrante originário da Letônia, ex-república da União Soviética (URSS), alfaiate, fabricante de capas para cavalos de raça, era um dos muitos clientes de Levi e revendia seus produtos na cidade de Reno, Nevada. Os clientes do alfaiate começaram a reclamar que alguns pontos das calças rasgavam com frequência, pelo peso do material de trabalho carregado por eles. Jacob pensou em um jeito para tentar fortalecer as calças.
A solução encontrada foi a aplicação de rebites de cobre, que ele conhecia sendo usados na fabricação de selas, correias e arreios equestres, para reforçar as costuras dos cantos dos bolsos e braguilhas de botões. Preocupado, pois alguém poderia roubar sua brilhante idéia, decidiu tirar uma patente do processo, mas tendo dificuldade em juntar os US$68.00 necessários para registrar os documentos, decidiu arranjar um sócio empreendedor e pensou imediatamente em Strauss. Em 1872, escreveu uma carta a Levi contando sua descoberta e propondo o negócio. Levi, excelente homem de negócios, viu o potencial para esse produto inovador e, em 20/05/1873, os dois receberam do Escritório Norte-Americano de Marcas e Patentes, o registro de patente Número 139/121, pela invenção do método de "melhoria e fixação de bolso e abertura": processo de colocar rebites nas calças. 


Durante este ano, com a sociedade dos dois, a LEVI STRAUSS & CO. iniciou suas atividades, assim que eles adquiriram recursos e tecnologia industrial para a produção em série, e a inauguração de duas fábricas em San Francisco.
 
  

E a primeira calça com rebites foi confeccionada. Foi batizada de "waist overalls" (macacão na cintura), dois bolsos na frente, único bolso traseiro com um pesponto em desenho arqueado imitando a silhueta de uma águia, bolso pequeno para relógio, fileira de botões de pressão na braguilha, cós com botões para suspensórios e rebites de cobre. Jacob ficou responsável pelo processo de produção da companhia. O denin para os primeiros "waist overalls" veio da "Amoskeag Mills", uma indústria sediada em Manchester, New Hampshire. A área conhecida como New England, tinha um dos primeiros teares têxteis dos Estados Unidos. Seus tecidos tornaram-se famosos pela qualidade e a companhia, apesar de existente desde 1804, só iniciou a produção do denin em torno de 1860, período da Guerra Civil Americana, para a qual fornecia o denin para os uniformes e também fabricou armas.




PESPONTO LEMBRANDO ÁGUIA



Os "waist overalls" se tornaram o uniforme de trabalho de todos os homens que estavam desbravando e construíndo a América: mineiros, vaqueiros, fazendeiros, mecânicos, lenhadores, ferreiros, trabalhadores das estradas de ferro, além é claro dos militares. Em pouco tempo, homens trabalhadores de várias regiões do E.U.A. estavam comprando a nova calça com rebites e espalhando a palavra DENIN.







 
Em 1886, a etiqueta de couro com o logotipo da marca, a TWO HORSES BRAND - desenho de dois cavalos puxando a calça, tentando dividí-la ao meio, é usada pela primeira vez nas "waist overalls".    
Em 1890, números de lote e tamanho são introduzidos na etiqueta dos produtos fabricados e o número 501 é dado como referência a famosa calça com rebites de cobre, o modelo mais famoso de sua história, dando vida a peça mais cobiçada pelos adeptos do JEANS de todos os tempos.
Aos poucos outros detalhes foram sendo incorporados a peça, como os botões metálicos (à partir de 1860) e os pespontos em cor laranja. Em 1915 passaram a utilizar um denin de 9 oz., produzido na Carolina do Norte. Em 1922 ganharam passantes para cintos, mas os botões para suspensários foram mantidos e só finalmente retirados em 1939.
 



No início do Século XX, o JEANS ainda era apenas uma peça rude de tecido forte, usada por homens no local de trabalho, longe de ser considerado uma peça de vestimenta social.


Em 1902, os "waist overalls" passaram a ter dois bolsos traseiros. Neste mesmo ano, Levi Strauss morreu, aos 73 anos, e como nunca se casou ou teve filhos, deixou seu próspero negócio para os quatro sobrinhos - Jacob, Louis, Abrahan e Sigmund Stern, que reconstruiu a companhia depois de sua destruição, durante um grande terremoto e incêndio que atingiu San Francisco em 1906. Uma nova fábrica foi construída e grande parte dos arquivos, fotos e documentação sobre a história da  empresa foram destruídos. O catálogo sobrevivente à tragédia faz parte dos arquivos da LS&CO. e revela a grande variedade de produtos confeccionados em denin, já naquela época.

TERREMOTO, INCÊNDIO E DESTRUIÇÃO - SAN FRANCISCO - USA - 1906

TERREMOTO E INCÊNDIO - SAN FRANCISCO - USA - 1906

Depois da LEVI'S, surgiram outras grandes marcas produtoras de JEANS.
Nos E.U.A., a "LEE", fundada no estado de Kansas, em 1892, por  Henry David Lee, fabricante de óleos enlatados, teve a iniciativa de confeccionar uma espécie de macacão para seus funcionários utilizando denin como matéria-prima. A idéia foi um sucesso. Então, em 1926, Lee começou a produzir JEANS com uma novidade que logo foi adotada pelos seus concorrentes - a utilização do zíper na braguilha.
  

ANÚNCIO LEE


A Blue Bell Overall Company ou "WRANGLER", estabelecida em 1904, em Greensboro, Carolina do Norte.

ANÚNCIO WRANGLER

E a marca alemã "MUSTANG JEANS", inicialmente de uniformes para trabalhadores,  fundada em 1932, por Luis Hermman, e que no pós Guerra, começa a produzir os primeiros JEANS na Europa, quebrando o monopólio das marcas americanas. 

ANÚNCIO MUSTANG

Desde o início, todas as imagens que ainda cercam o uso do JEANS, estavam lá. O espírito pioneiro característico da personalidade de Levi, o mito do imigrante ousado, arquétipo do guerreiro-herói, que se aventurou por territórios desconhecidos em busca de riqueza, sem se importar com os obstáculos que teria que ultrapassar, a resistência, aventura, individualidade, são elementos utilizados até os dias de hoje na comunicação visual desse produto.  


JEANS começou a se popularizar na década de 30, usado pelos cowboys norte-americanos, quando apareceram em filmes que retratavam o clima western, que se tornou moda. Durante a Segunda Guerra Mundial, os soldados norte-americanos usavam uniformes confeccionados com o tecido, dando ao denim uma imagem de virilidade. Após a vitória dos Aliados, o jeans se espalhou pelo continente Europeu.

JOHN WAYNE
UNIFORME DE GUERRA EM JEANS
  
Primeira "BIG E"- 1936 - Levi's Series XX Single-Pocket Jacket
  
JAQUETA "BIG E"

MULHERES TRABALHANDO EM FÁBRICA - WWII

MULHER EM PERÍODO DE TREINAMENTO NAVAL - WWII

O denim atravessou o século XX, se transformando no artigo de moda mais democrático e popular existente. Na década de 40, os cowboys do asfalto montavam suas motos Harley-Davidson trajando o JEANS.

HELLS ANGELS RIDERS

Mas foi na década de 50 que o JEANS se transformou em símbolo de rebeldia, aparecendo no figurino dos filmes de James Dean, Marlon Brando e com Elvis Presley, contribuíndo para que se disseminasse entre os jovens da época e tivesse sua imagem ligada ao rock'n'roll. A imagem rebelde do JEANS se tornou tão forte, que o traje passou a ser proibido nas escolas e em lugares como cinemas e restaurantes. Logo depois, novas modelos/atrizes como Marylin Monroe, usaram o JEANS com um apelo sensual.

MARLON BRANDO - ELVIS PRESLEY - JAMES DEAN

JAMES DEAN

JAMES DEAN
JAMES DEAN
JAMES DEAN
ELVIS PRESLEY - MARLON BRANDO - JAMES DEAN

JAMES DEAN

MARLON BRANDO

ELVIS PRESLEY

MARILYN MONROE - MODELO

MARILYN MONROE - ATRIZ

MARILYN MONROE

STEVE MACQUEEN

PAUL NEWMAN

PAUL NEWMAN

Depois de Dean, Brando e Elvis, vieram os Beatles, Bob Dylan e Jimi Hendrix, e o jeans continuou se colocando como peça principal do visual jovem. 

BEATLES

BOB DYLAN

JIMI HENDRIX 
  
ROLLING STONES

Na década de 70, com a guerra do Vietnã, surgia um novo grupo, cujos ideais eram baseados na busca pela paz. Os hippies americanos adotaram o JEANS como peça essencial de seu visual despojado e ele continuou parte da cultura jovem. Foram os hippies que introduziram a idéia de customização das peças, feita por meios artesanais, que depois foram fabricados em processos industriais.
O JEANS havia entrado de vez para o vestuário, como uma peça funcional e barata, sempre ligado a juventude.  
CENA DO FILME "HAIR"

MOVIMENTO "PANTERAS NEGRAS"

RAMONES - BANDA DE PUNK ROCK - fundada em 1974

FILME TAXI DRIVER - ROBERT DE NIRO

A primeira vez que o JEANS subiu nas passarelas foi ainda nos anos 70, durante uma apresentação de CALVIN KLEIN. O estilista foi bastante criticado pelos mais conservadores. A campanha publicitária da grife colocava a jovem atriz Brooke Shields trajando uma calça JEANS, com a seguinte frase:"Você sabe o que há entre mim e a minha Calvin? Nada." Desde então, a Clavin Klein estabelece campanhas ousadas e polêmicas.

BROOKE SHIELDS

Aos poucos, muitos estilistas importantes adotaram o JEANS, por perceberem que se tratava de uma peça simples e de expressão. Na década de 80, as pessoas começaram a desejar mais criatividade na hora de se vestir, e o JEANS havia se consolidado como uma peça de estilo autêntico, se fortalecendo como moda casual. 

Antes dos anos 80 os JEANS ainda eram muito desconfortáveis, pois chegavam ao consumidos sem nenhuma lavagem e engomados. Esse desconforto só desaparecia após algumas lavagens domésticas.
  

Foi justamente nessa época que as lavanderias industriais surgiram e passaram a ser responsáveis por desengomarem e amaciarem o JEANS, proporcionando um toque diferenciado. Com a criação do “stone washed”, nome conferido ao uso de pedras no processo, as calças passaram a ter um efeito envelhecido, permitindo assim criar vários tons de azul. JEANS claros e escuros, pela primeira vez, andavam lado a lado nas ruas.


A tecnologia no tratamento do JEANS não para de evoluir e atualmente o tecido não é mais trabalhado na lavanderia apenas na estonagem. Pode-se também dar a ele vários aspectos, como efeito marmorizado, desbote em negativo, dirty (manchados), destroyed (destruídos), delavê (esbranquiçado), used (usado), e até imitar madeira e pele de animal. 


JEANS vem através  dos séculos sofrendo incessantes transformações, resistindo às tendências e modismos, propagando estilos, comportamentos e se tornando o maior fenômeno já visto na história da moda; um acontecimento sem precedentes. Transcende a moda e talvez já não possa ser denominado como tal; está acima dela, pois embora sofra alterações ao longo do tempo, ele permanece, vestindo homens, mulheres e crianças, há mais de 150 anos.
A história do DENIN e da LS&CO. é muito mais do que uma história sobre calças "BLUE JEANS", pois abrange 5 gerações tanto da cultura americana quanto da cultura global. Depois de seu surgimento, vimos o mundo evoluir das carroças puxadas por cavalos para o carro elétrico; do caos da guerra à conquista do espaço, paz, independência e liberdade; do telégrafo à comunicação via internet, à velocidade da luz. 

 
 "ENTREM NA LENDA", diz um dos anúncios de uma das campanhas da LEVI'S e dificilmente outra mensagem terá expressado melhor e de modo mais sintético o significado universal do JEANS. Ele gerou uma verdadeira revolução na moda, desafiando códigos do vestir e abrindo caminho à moda unissex. As calças que inicialmente eram utilizadas por marinheiros e mineiros, chegaram as festas da alta sociedade, aos desfiles sofisticados e conquistando espaço nas revistas de moda e celebridades.  

CALÇAS JEANS "VINTAGE" de MARCAS VARIADAS

O JEANS nunca esteve tão na moda e tão versátil como agora. E se nossas roupas pudessem falar, com certeza o nosso amigo JEANS teria muitas histórias para contar. Afinal durante os tantos anos de sua existência ele passou por várias transformações de formas e significados. Já foi roupa de minerador, operário, vaqueiro, maquinista, soldado, rebelde, hippie, punk, yuppie, grunge e hoje é usado por todos, sem distinção de classe social, tipo físico ou idade.
Ganhou seu lugar de clássico no quarda-roupa por mérito. Simplicidade, funcionalidade, durabilidade, conforto, versatilidade, atitude. 

ANÚNCIO DIESEL

ANÚNCIO LEVI'S

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ARTE EM JEANS!
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Atualmente, muitas peças diferentes são confeccionadas em JEANS!
Bolsas, mochilas, sapatos, cintos, bijouterias, roupas de cama, artigos de decoração, casacos, jaquetas, vestidos, camisas, shorts.
Cada um tem suas preferências e a gente convive com eles quase sem perceber!
Eu acabei de me lembrar da letra de uma música de propaganda de uma grande marca
de JEANS da minha infância:

"LIBERDADE É UMA CALÇA VELHA, AZUL E DESBOTADA,
QUE VOCÊ PODE USAR, DO JEITO QUE QUISER,
SÓ NÃO USA QUEM NÃO QUER,
USTOP, DESBOTA E PERDE O VINCO,
LEGÍTIMO INDIGO BLUE,
USTOP, SEU JEITO DE VIVER."
E cantei dentro da minha cabeça, em homenagem ao meu antigo amigo velhinho de tantos momentos, viajante dos tempos... o JEANS!!      

DICA: Homenageando sua própria herança, a LEVI'S expôs alguns dos seus clássicos no projeto Levi’s Overalls, The Origin,  onde uma valiosa coleção de jeans vintage foi extraída dos cofres da sede da marca em San Francisco. Como parte da exposição, uma multidão de fãs pode constatar que mesmo depois de tantos anos, muitos, ou senão todos os materiais e métodos permaneceram os mesmos quando trata-se da concepção do produto.
AS PRIMEIRAS LEVI'S ORIGINAIS 

Veja detalhes no vídeo: